Substituição de Retentores

Retentores possuem vida útil menor do que a de rolamentos, eixos, entre outros componentes. Por isso, devem ser substituídos com antecedência. Sempre que for detectado um pequeno vazamento, o retentor deve ser trocado. O ideal é que a substituição seja feita de forma programada, de acordo com a expectativa de vida útil.

Caso seja necessário desmontar um retentor para, por exemplo, inspecionar um rolamento, ele deve ser substituído, mesmo que tenha funcionado por pouco tempo.

Retentores não devem ser reaproveitados!

Com o atrito gerado pelo lábio do retentor no eixo, ocorre naturalmente um desgaste na região de contato. Por isso, ao realizar a troca do retentor, é fundamental inspecionar o eixo para verificar a existência de marcas ou desgaste. Caso seja constatado desgaste, o eixo deve passar por um processo de recuperação.

Existem diferentes formas de recuperação, sendo as mais adequadas:

• Depósito de cromo duro – Nesse processo, o cromo duro é aplicado na região desgastada, seguido de retífica de acabamento. O resultado é uma superfície dura e polida, aumentando a vida útil da pista.

• Rebaixamento da área e instalação de anel de desgaste – Neste método, a região afetada é rebaixada e instalado um anel de desgaste (fornecido por fabricantes de rolamentos). Trata-se do processo mais eficiente, pois, em caso de novo desgaste, basta substituir o anel. A desvantagem é a necessidade de reduzir o diâmetro do eixo para a instalação, o que exige análise prévia de viabilidade.

A definição do melhor retentor a ser usado, da correta montagem na sede e no eixo e a análise do estado da pista do retentor são os pontos chave para maximizar a vida do retentor.

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